As penas de prisão efetiva aplicadas a 26 arguidos oscilam entre um ano e nove meses e dez anos.
Outros 34 arguidos foram condenados a penas entre um ano e seis meses e cinco anos, suspensas na sua execução, havendo também uma pessoa condenada a cumprir 180 horas de trabalho comunitário.
Devido ao número de arguidos envolvidos no processo, o julgamento, que começou a 27 de outubro de 2016, realizou-se no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Valadares, em Vila Nova de Gaia, dado o Tribunal São João Novo, no Porto, não ter espaço.
Além de tráfico de droga, alguns dos arguidos foram condenados por detenção de arma proibida e condução de veículo sem habilitação legal.
Segundo a acusação, os arguidos, que estavam divididos em vários grupos, traficaram droga, nomeadamente cocaína e heroína, entre 2012 e 2015 no Grande Porto, sobretudo no Bairro Dr. Nuno Pinheiro Torres.
Entre os arguidos, com idades entre os 18 e 77 anos, havia responsáveis pela aquisição da droga, transporte, armazenamento – sobretudo em casas de recuo -, preparação, embalagem, distribuição e venda.
Alguns dos suspeitos usavam netos, filhos e irmãos menores para fazer entregas de droga a clientes e, assim, não levantar suspeitas.
A investigação envolveu mais de 100 buscas domiciliárias e resultou na apreensão de 11 quilos de droga, dos quais 5,2 eram cocaína, e 160 mil euros.
Os bens, nomeadamente dinheiro, carros ou armas, apreendidos aos agora condenados foram declarados perdidos a favor do Estado.
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