“Não só estamos protegidos este inverno, como podemos dizer, de forma segura, que os dias do petróleo russo e a chantagem através do gás terminaram, de uma vez por todas”, afirmou aos eurodeputados, no debate sobre a presidência espanhola do Conselho da União Europeia, no qual também abordou a guerra Israel-Hamas e questões relacionadas com a migração.
Sobre energia, a dirigente europeia saudou o trabalho para possibilitar travar a dependência dos combustíveis fósseis da Rússia, uma vez que as importações são agora inferiores a 10% e notou ainda as compras conjuntas de gás, que alcançaram os 42 mil milhões de metros cúbicos.
A dirigente assinalou também a diminuição dos preços, que são “quase dez vezes inferiores em comparação com o pico da crise” e os elevados níveis de armazenamento.
O forte investimento nas energias renováveis também foi saudado, com a responsável a referir que na Europa se produz atualmente mais eletricidade através da energia solar e eólica, em vez do gás, e a apontar que está quase terminado o acordo para reformar o mercado de eletricidade, o que permitirá preços mais estáveis.
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