De acordo com o general Kenneth Ekman (dos Estados Unidos), vice-comandante da coligação internacional, citado pela agência France-Presse, o ISIS “nunca será completamente erradicado”, mas hoje é “uma sombra do que era” e é possível reduzir ainda mais a presença deste grupo no Iraque nos próximos tempos.
Os ‘jihadistas’ do Estado Islâmico do Iraque e do Levante estão com dificuldade em “encontrar refúgio”, inclusive em “áreas rurais”, considerou.
O general norte-americano explicitou que “um dos sucessos” da luta contra o ISIS foi a incapacidade do grupo ‘jihadista’ “de controlar o território” iraquiano.
“Quando chegámos a situações em que tínhamos uma pequena insurgência à espreita em áreas rurais, cavernas e montanhas, geralmente obtivemos sucesso”, prosseguiu o responsável.
A coligação internacional tem agora o objetivo de dotar o exército de Bagdad de instrumentos que o tornem “mais forte do que o ISIS”, permitindo aos países que integram esta aliança a redução dos contingentes no Iraque.
Várias instalações militares que estavam a ser utilizadas pela coligação internacional já foram devolvidas ao exército iraquiano, anunciou Kenneth Ekman.
Em relação ao contingente norte-americano no Iraque, vai ser reduzido “lentamente e […] em estreita coordenação com o Governo iraquiano”.
Os Estados Unidos têm oficialmente 5.200 militares no Iraque, mas o Pentágono deixou de contabilizar o número de militares destacados no nordeste da Síria, dá conta a France-Presse.
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