Segundo a CGD, esta medida é tomada para “manter a segurança sanitária”, quando é esperado um aumento da afluência às agências face ao levantamento do estado de emergência.
O banco público disse ainda que instalou barreiras protetoras de acrílico nas agências e reforçou a limpeza e desinfeção.
“O setor bancário esteve na linha da frente no apoio à população que, durante este período, nunca esteve privada dos serviços bancários", afirmou a CGD, referindo que durante todo o período do estado de emergência manteve funcionamento mais de 520 agências e gabinetes de empresas.
Também os clientes do BCP e do Santander Totta têm de usar máscara quando estão nos balcões destes bancos, medida que entrou em vigor na segunda-feira.
O Governo deverá comunicar hoje um conjunto de medidas, assim como a substituição do atual estado de emergência pela declaração de calamidade pública, no final da reunião do Conselho de Ministros.
O plano de "desconfinamento" será adotado em três fases, a primeira já a partir de segunda-feira, em que poderão reabrir pequenos estabelecimentos comerciais de bairro.
Antes da segunda e terceira fases, respetivamente em 18 de maio e 1 de junho, o primeiro-ministro disse que será sempre feita uma avaliação sobre o impacto que tiveram as medidas de abertura da atividade em termos de contágios.
Com a retoma progressiva da atividade económica, o Governo antecipa algum aumento dos contágios. Neste ponto, porém, António Costa já fez saber que o executivo "não hesitará em dar passos atrás" na estratégia de desconfinamento caso o país registe um aumento em termos de infetados que seja ameaçador para a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde.
Nos últimos dias, o primeiro-ministro tem também insistido que a progressiva abertura da atividade económica e social terá de continuar a ser acompanhada pelo cumprimento do distanciamento social e por normas de higienização.
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