“Muitas das cidades e dos maiores estados dos Estados Unidos já se comprometeram (a combater as alterações climáticas). Exigimos que decida se quer que a sua presidência seja definida como a negação e o desastre ou a aceitação e a ação”, referem.
Os cientistas pedem a Donald Trump para que aumente o investimento em energia limpa nos Estados Unidos, reduza a contaminação com carbono, invista em mecanismo de resposta a desastres naturais extremos e que o país continue no acordo de Paris.
“Tem o apoio da maioria das empresas, líderes militares, cientistas, engenheiros e cidadãos para dar resposta às ameaças provocadas pelas alterações climáticas ao reduzir a contaminação com carbono e aumentar a energia limpa”, referem os cientistas na carta, divulgada na revista Scientific American.
Na carta, os cientistas aconselham Donald Trump a ouvir os peritos sobre temas relacionados com alterações climáticas e que tome atitudes que demonstrem o contrário do que afirmou durante a campanha eleitoral.
Donald Trump negou durante meses a realidade das alterações climáticas e chegou a escrever nas redes sociais que são um “engano dos chineses”.
Na campanha eleitoral, o Presidente eleito defendeu o fim dos acordos sobre o meio ambiente, incluindo o acordo de Paris, assinado em 2015 por mais de 170 países, e assegurou que vai “retirar” todos os fundos dos Estados Unidos para a ONU relacionados com as alterações climáticas.
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