O comissário lembrou que as prioridades foram já definidas pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como iniciativas globais, argumentando que é necessário “aprofundar a cooperação” com os países lusófonos nestas vertentes, de forma a “aumentar a confiança mútua, política”.
Liu Xianfa começou por destacar “a via acelerada de cooperação com os países de língua portuguesa” desde o início do século, para concluir: “Temos diferentes culturas e tradições, mas o desejo comum de seguir um caminho pacífico”.
O comissário lembrou o percurso “de sucesso” chinês, baseado no “socialismo com características chinesas”, mas também os mais de 67 mil milhões de euros que os países lusófonos garantiram em exportações para a China no primeiro semestre deste ano, dados que, defendeu, justificam um esforço futuro em dar novo fôlego à cooperação entre as duas partes.
As declarações de Liu Xianfa foram realizadas no discurso inaugural do “Fórum dos Think Tanks entre a China e os Países de Língua Portuguesa: Com base na plataforma de Macau, impulsiona-se uma cooperação mais estreita entre a China e os Países Lusófonos nesta Era Nova”.
O fórum foi marcado pela discussão de dois sub-temas: “As iniciativas relacionadas com o desenvolvimento e a segurança no mundo e o futuro da cooperação entre a China e os países de língua portuguesa” e o “Papel de Macau na cooperação entre a China e os países de língua portuguesa”.
O evento, que teve lugar no Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, foi organizado pelo Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China na Região Administrativa Especial de Macau e pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, com a Universidade Politécnica de Macau.
Comentários