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Pequim está “a recolher informações” sobre o míssil e instou a Coreia do Norte a “parar as ações que violem as resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Geng Shuang numa conferência de imprensa diária.
A Coreia do Norte anunciou hoje ter testado com sucesso o primeiro míssil balístico intercontinental (ICBM), uma etapa crucial para a realização do objetivo de poder ameaçar os Estados Unidos com armas nucleares.
O “ensaio histórico” de um míssil Hwasong-14 foi supervisionado pelo dirigente norte-coreano Kim Jong-Un, anunciou uma apresentadora na televisão pública norte-coreana num noticiário especial.
O anúncio da Coreia do Norte surgiu depois da informação divulgada por Seul e Washington de que Pyongyang tinha lançado um míssil de médio alcance.
O teste pode ter sido o mais bem-sucedido até à data para a Coreia do Norte.
Um analista de armas considerou que o míssil pode ser suficientemente poderoso para chegar ao Alasca, nos Estados Unidos.
O míssil atingiu uma altitude superior a 2.500 quilómetros, informou o Ministério da Defesa japonês.
O lançamento do míssil foi realizado cerca das 09:40 (01:40 em Lisboa), a partir da província norte-coreana de Pyongyang Norte, segundo informação avançada pelo comando conjunto das forças armadas sul-coreanas, citado pelas agências internacionais.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, reagiu no Twitter, questionando se o líder norte-coreano “não tem nada melhor para fazer na vida”.
Trump instou ainda a China a endurecer a posição em relação à Coreia do Norte.
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