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Depois da confirmação da captura de um dos chilenos que fugiu da prisão de Caxias, o Jornal Expresso avança com a informação que também o segundo preso de nacionalidade chilena terá sido detido, tendo ambos sido encontrados no aeroporto de Madrid.

Dois dos três reclusos que fugiram do estabelecimento prisional de Caxias, Oeiras, foram detidos em Madrid, no domingo, com documentos de identificação falsos, disse à Lusa fonte da polícia nacional espanhola. A mesma fonte adiantou que os dois reclusos, de nacionalidade chilena, ficaram sob custódia do Tribunal Superior de Justiça.
Após uma primeira informação avançada à Renascença pelo sub-director da Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Paulo Moimenta de Carvalho, de que tinha sido capturado um dos três reclusos que fugiram este fim-de-semana do Estabelecimento Prisional de Caxias, em Lisboa, o jornal Expresso tinha adiantado já a informação de que que também o segundo preso de nacionalidade chilena tinha sido detido e que ambos foram encontrados pelas autoridades no aeroporto de Madrid.
Ontem três detidos fugiram no início da madrugada do estabelecimento prisional de Caxias. A fuga ocorreu por volta da 01:00 da madrugada de domingo e os evadidos foram identificados como sendo dois cidadãos chilenos e um português presos preventivamente por furto e roubo. Os dois cidadãos chilenos são arguidos no mesmo processo.
Sobre o preso português que também fugiu da prisão de Caxias ainda não foram adiantadas informações.
A fuga gerou uma troca de acusações entre a Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional que considerou que a evasão tinha sido fruto da “dramática falta de guardas prisionais” e a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais emitiu um comunicado a esclarecer esclarecer que "a Torre 7 e que a Torre 4, que ficam do lado e na proximidade do local por onde se verificou a evasão, se encontravam ativas, portanto com os elementos de vigilância no seu local de trabalho”.
[Notícia atualizada às 13:44]
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