“É preciso transparência, é preciso cumprir uma obrigação legal, entreguem a declaração dos seus rendimentos. É a melhor forma de acabar esta campanha que a direita está a promover. PSD e CDS não estão nada preocupados com a transparência, não estão nada preocupados com a clareza deste processo”, afirmou Jerónimo de Sousa.
Numa intervenção num almoço em Ota, no concelho de Alenquer, o líder comunista recordou que o ex-primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, “admitia perfeitamente a privatização da Caixa Geral de Depósitos” e “aproveita este processo para destabilizar o processo de recapitalização”.
“Resolva-se isto o mais depressa possível, em nome da defesa da Caixa Geral de Depósitos pública, ao serviço da economia nacional, ao serviço das pequenas e médias empresas”, afirmou.
Jerónimo introduziu este tema na sua intervenção considerando que “não se admite este arrastamento desta situação dos administradores da Caixa”.
“Aqui não há figuras de primeira e de segunda, todos têm de cumprir a lei, todos têm a obrigação, designadamente, responsáveis de altos cargos públicos, de apresentar os seus rendimentos e património no Tribunal Constitucional. Não há dúvida”, declarou, sublinhando que todos os titulares de cargos políticos e altos cargos públicos o fazem.
“Porque é que os administradores da Caixa deviam ser excecionados?”, questionou.
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