"A CGD continua a alegar o segredo a que está sujeita. Não me passa pela cabeça que uma entidade não cumpra uma decisão da Relação. Ou não teve conhecimento, isto é, ainda não foi notificada, ou a decisão ainda não transitou", afirmou Matos Correia, após o final da audição de Fernando Faria de Oliveira, antigo presidente da CGD.
O deputado do PSD realçou que ele próprio, tal como os restantes deputados que integram esta comissão, teve primeiro conhecimento da decisão do Tribunal da Relação através das notícias da comunicação social, na semana passada.
"Não sabemos se foi notificada a CGD, nem as outras entidades [Banco de Portugal e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)]. Não farei disto um bicho-de-sete-cabeças", salientou.
No dia 18 de janeiro, foi noticiado que o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu levantar o sigilo bancário relativamente aos documentos solicitados a entidades como o Banco de Portugal e a CMVM pela comissão de inquérito à CGD.
"Congratulo-me com a decisão da Relação. É um momento importante", assinalou Matos Correia.
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