Em Nova Iorque, para apresentar ao mercado norte-americano as novas vantagens do programa ‘Portugal Stopover’, Christine Ourmières-Widener evitou responder às questões da Lusa sobre o processo de privatização, remetendo para o Governo, uma vez que “o processo será administrado pelos acionistas da companhia”, mas disse “ter a certeza que todos os interesses do país serão garantidos”.
Em relação ao ‘Portugal Stopover’, a responsável afirmou que o mercado norte-americano é muito importante para a companhia aérea e que este está em crescimento, o que levará ao aumento das frequências dos voos no próximo verão.
“É um mercado que queremos desenvolver e a ligação entre Portugal e os Estados Unidos é muito forte”, advogou a CEO.
O evento de apresentação das novas vantagens do programa ‘Portugal Stopover’ a vários ‘stakeholders’ decorreu na terça-feira no hotel Pestana Park Avenue, no centro de Manhattan, e contou ainda com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e da cônsul-geral em Nova Iorque, Luisa Pais Lowe.
“Nós estamos numa fase muito boa da atração de investimento norte-americano para Portugal, temos uma relação historicamente muito boa com os Estados Unidos (…) e este programa da TAP dá-nos a nós, enquanto um país que quer atrair investimento estrangeiro e que quer atrair turistas para Portugal, mais um mecanismo para que fique ainda melhor conhecido nos Estados Unidos”, disse Ivo Cruz.
“A ideia foi mostrar que, a caminho da Europa, vale a pena parar em Portugal, ficar dez dias, que é o que o programa agora oferece. E até conhecer mais do que uma cidade. (…) É muito importante também valorizar o facto de que as comunidades portuguesas ou jovens gerações de lusodescendentes cada vez querem mais ir a Portugal e conhecer a terra dos seus antepassados. Portanto, há uma nova onda de turistas que são lusodescendentes e que é um mercado a valorizar também para a TAP”, defendeu, por sua vez, Luisa Pais Lowe.
Lançado em 2016, o ‘Portugal Stopover’ tem incentivado os passageiros da TAP a visitarem Portugal quando este não é o seu destino final.
A partir de dezembro de 2022, o programa aumentou o número máximo de dias possíveis de ‘stopover’ em Portugal de cinco para dez dias.
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