“Um Governo que passou a trabalhar, todos os dias, para o PS, só merece ser censurado junto da Comissão Nacional de Eleições, tal como fez hoje [sexta-feira] o CDS-PP, colocando uma queixa para que se verifique o cumprimento da lei”, disse Assunção Cristas.
A líder dos populares, que participou, na Póvoa de Varzim, num jantar comício de apoio à candidatura de Nuno Melo às eleições europeias, considerou que o executivo socialista está “a violar a lei ao fazer campanha com a agenda do Governo”.
“Se já não são capazes de governar e assumir a responsabilidades, pois só pensam em eleições, remodelando o Governo para o transformar na direção de campanha eleitoral do PS, o melhor é irem embora. Fazer campanha com o dinheiro e esforço de todos os portugueses, que pagam a maior carga fiscal de sempre, é fácil”, acrescentou Assunção Cristas.
Nesta iniciativa na Póvoa de Varzim, a presidente do CDS-PP centrou as suas críticas no executivo liderado por António Costa, considerando que este “não tem feito bem ao país”.
“Perderam oportunidades em quatro anos de uma conjuntura externa muito favorável. Não conseguiram trazer prosperidade económica para Portugal, que cresceu muito pouco em comparação com outros países. Não vemos uso dos fundos comunitários, são campeões do desinvestimento e da maior carga fiscal de sempre”, notou Assunção Cristas.
Na mesma linha de críticas, a líder dos populares considerou que “o Governo gosta de chamar a si louros que não lhe pertencem”, recuperando números sobre o défice.
“Já o ouvimos dizer [a António Costa] que baixou o défice para 0,5 %, mas baixou-o de 3%, porque o Governo anterior, que recebeu dos socialistas um país na bancarrota, baixou-o de 11 para 3%. Mas quando chega à parte das greves e da instabilidade social, diz que a culpa é do anterior governo”, analisou.
Na sequência de todas estas críticas, Assunção Cristas considerou que “a única alternativa possível a quem é de direita, e não quer o socialismo nem as esquerda unidas, é o CDS”.
“Sabemos que quem votar no CDS está a dar força à alternativa de direita, um voto no CDS jamais irá parar ao António Costa e suportar o seu Governo”, vincou.
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