“Fui notificado ontem [quinta-feira], mas pela prerrogativa legal mandei um ‘mail’ para a Assembleia da República para ver se havia algum erro no envio do documento ou se realmente era destinado a esse mandatário. Após a confirmação de que era direcionado a mim, já me dei por colocado”, disse Wilson Bicalho.
A notícia foi avançada pela SIC Notícias.
Em causa está o tratamento hospitalar de duas crianças gémeas residentes no Brasil que adquiriram nacionalidade portuguesa e receberam em Portugal, em 2020, o medicamento Zolgensma, com um custo de quatro milhões de euros.
O caso foi divulgado pela TVI, em novembro passado, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilegal.
Também uma auditoria interna do Hospital Santa Maria concluiu que a marcação de uma primeira consulta hospitalar pela Secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras neste caso.
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