O levantamento estima que a receita em turismo neste Carnaval aumentará 1% e atingirá o maior valor desde 2015.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a recuperação gradual da atividade económica, combinada à inflação baixa, sugere um cenário positivo, com recuperação moderada dos serviços turísticos.
“Nos meses que antecedem o Carnaval, a taxa de câmbio teve uma desvalorização de 10% ante o mesmo período de 2019, estimulando, portanto, gastos com turismo no território nacional, em 2020″, avaliou Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela pesquisa.
Os segmentos especializados em alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes, deverão ter incremento de receita de 4,8 mil milhões de reais (mil milhões de euros), as empresas de transporte de passageiros rodoviário, aéreo e de locação de veículos rodoviários devem lucrar 1,3 mil milhões de reais (280 milhões de euros).
Já para os serviços de hospedagem em hotéis e pousadas a estimativa é de que o Carnaval movimentará 861,3 milhões de reais (183,6 milhões de euros).
Juntos estes três segmentos responderão por mais de 88% de toda a receita gerada com a data.
“Alimentação se destaca, nesse caso, pois é setor que mais gera movimento, de facto, durante os dias de Carnaval, enquanto os serviços de transporte e hospedagem registam maior atividade nos meses que antecedem a data”, explicou Fabio Bentes.
Regionalmente os estados brasileiros que mais devem gerar receita no Carnaval são o Rio de Janeiro, com uma estimativa de 2,3 mil milhões de reais (470 milhões de euros), São Paulo (1,9 mil milhões de reais, ou 410 milhões de euros) e Bahia (1,1 mil milhões de reais, 230 milhões de euros).
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