A organização, numa nota enviada hoje à agência Lusa, afirma que perante a crise climática “é preciso agir”, tendo decidido realizar uma jornada de sensibilização ao longo de 400 quilómetros por todo o país.
A caravana, que já junta mais de 20 organizações, assinalará a sua partida na praia da Leirosa, a sul da Figueira da Foz, passando por várias zonas do centro do país até à sua chegada ao Parque das Nações, em Lisboa.
O percurso passará inicialmente pela Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Miranda do Corvo, Ferraria de São João, Pedrógão Grande, Sertã, Proença-a-Nova, Foz do Cobrão e Vila Velha de Ródão e, numa segunda fase, predominantemente de comboio, seguirá por Mouriscas, Pego, Constância, Vila Nova da Barquinha, Vale de Santarém, Cartaxo e Alhandra, até Lisboa.
Segundo a organização, a iniciativa conta com a participação das associações Acréscimo, Basta de Crimes Ambientais, Casa de Pedrógão Grande, Climáximo, Colinas do Tejo, EcoCartaxo, EcoMood Portugal, Movimento Urânio em Nisa Não, Movimento Ecologista do Vale de Santarém, Movimento Cívico Ar Puro e ProTejo.
A Associação Reforma Florestal Já!, Pólen, TROCA — Plataforma por um Comércio Internacional Justo, Movimento Ibérico Antinuclear, Loving the Planet, Greve Climática Estudantil, Gravito Healing and Retreat Centre, Flying Sharks, ClimAção Centro, APECE, Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) e Associação de Pais do AE de Pedrógão Grande também integram a caravana.
Durante a caravana serão organizadas diariamente assembleias e debates com as populações locais.
A organização diz ainda que “serão apontados alguns dos principais responsáveis pela crise climática em Portugal (nomeadamente a Navigator Company, Trustenergy, Celbi, CIMPOR e Celtejo), com a denúncia do avanço de projetos e infraestruturas catastróficas, como as barragens de Alvito e do Pisão e o Projeto Tejo, que propõe um novo ‘Alqueva do Tejo'”.
As inscrições estão abertas no ‘site’ “caravanaclima.pt” para participantes e organizações.
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