Mapoyisa Mahlauli foi detido a 17 de março de 2016 no parque nacional Kruger, no nordeste da África do Sul e que faz fronteira com Moçambique.
Naquele dia, os guardas da patrulha do parque foram alertados para tiros e descobriram um rinoceronte branco morto, cujo corno fora cortado.
Os guardas seguiram o rasto dos caçadores e, após uma troca de tiros, o moçambicano foi detido na posse de munições, de uma serra e de cornos de rinoceronte recentemente cortados. O seu cúmplice conseguiu fugir.
O suspeito, de 30 anos, foi considerado culpado de caça ilegal e posse ilegal de arma. “Ele vai cumprir um total de 20 anos de prisão”, afirmou o porta-voz da polícia, Katlego Mogale.
Em comunicado, a polícia considerou que este julgamento “envia uma mensagem forte a outros caçadores furtivos”.
Por outro lado, um cidadão chinês foi detido na sexta-feira na posse de cinco cornos de rinoceronte, no aeroporto internacional de Joanesburgo, quando se preparava para embarcar com destino a Hong Kong. Os cornos foram encontrados na sua bagagem, embrulhados em papel de alumínio.
Na África do Sul há cerca de 20.000 rinocerontes, cerca de 80 por cento da população mundial, mas a caça furtiva desta espécie bateu recordes nos últimos anos, com mais de 7.100 mortos na última década.
O valor do quilograma de corno de rinoceronte pode chegar aos 60.000 dólares (cerca de 50.000 euros) no mercado negro e este produto é sobretudo procurado pela medicina tradicional chinesa, mas os seu benefícios terapêuticos ainda não foram provados cientificamente.
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