“Estão a ser feitas algumas chamadas telefónicas, por indivíduos que se fazem passar por colaboradores do BPI, que têm como único objetivo a obtenção ilícita de dados pessoais para posterior utilização fraudulenta no BPI Net, BPI APP ou no BPI Net Empresas”, lê-se no e-mail enviado aos clientes, a que a Lusa teve acesso.
A instituição financeira sublinhou ainda que, no decorrer das chamadas, os clientes são questionados sobre operações que não conhecem, “sendo informados de seguida que serão enviados códigos SMS para anular as operações suspeitas”, sendo que esses códigos servem para realizar “as referidas operações fraudulentas”.
No documento, o banco apela ainda aos clientes que, caso recebam uma comunicação semelhante, não forneçam quaisquer dados.
“O BPI recorda que em situação alguma solicita informação sobre códigos de autorização enviados por SMS, o preenchimento do cartão pessoal de coordenadas ou validação do número de telemóvel” e que “a coordenada ou código de autorização SMS apenas são solicitados para confirmar operações iniciadas pelo cliente”, concluiu.
Em resposta à Lusa, o BPI disse que tomou “as medidas necessárias, nomeadamente informando os clientes através de todos os canais do banco e disponibilizando o número de contacto para esclarecimento de dúvidas”, notando que a situação está “sob controlo”.
O banco disse ainda que comunica, regularmente, com os seus clientes “sobre as melhores práticas de segurança e tem publicado no seu ‘site’ público e ‘sites’ de ‘homebanking’ conteúdos de recomendação sobre segurança ‘online'”
A instituição financeira vincou também que estes procedimentos são “uma das componentes relevantes de resposta a uma situação desta natureza”.
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