Rees-Mogg, um fervoroso defensor do ‘Brexit’, passa a integrar o Conselho de Ministros [Cabinet] e deixa o cargo de secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares [Leader of the Commons], o qual será assumido por Mark Spencer.
Outro eurocético e antigo eurodeputado, Chris Heaton-Harris, deixa de ser secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros para suceder a Spencer como líder da bancada do grupo parlamentar do Partido Conservador.
Igualmente defensor do ‘Brexit’, James Cleverly assume a pasta dos Assuntos Europeus, deixando as relações com a América do Norte, Médio Oriente e Norte de África.
A remodelação é uma tentativa de o líder Conservador dar um novo impulso à ação governativa e acalmar os deputados descontentes devido ao ‘partygate’, o escândalo das “festas” realizadas na residência do primeiro-ministro, em Downing Street, que terão violado as restrições da pandemia covid-19.
Um total de 16 “ajuntamentos” entre 2020 e 2021 foram investigados internamente e 12 estão agora sob investigação policial, cujo resultado não tem data prevista, para saber se foram cometidas infrações.
Johnson pediu desculpas e prometeu resolver os problemas no seu gabinete, o qual perdeu nos últimos dias cinco elementos.
A imprensa britânica contou 14 deputados que pediram publicamente a demissão de Johnson, mas são precisos 54 para desencadear uma moção de censura interna.
Se o líder perder, são convocadas eleições no Partido, resultando também num novo chefe do Governo.
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