“Esse é o melhor time do Brasil na atualidade”, afirmou Jair Bolsonaro, que se diz adepto do Botafogo e Palmeiras.
O Flamengo, o maior clube brasileiro, está à frente do campeonato e esmagou esta semana o Grémio, por 5-0, conquistando, 38 anos depois, um lugar na final da Taça Libertadores.
Depois daquele resultado, Bolsonaro considerou que “todo o Brasil é Flamengo” e disse ter a certeza que os 1.300 milhões de chineses vão apoiar a equipa do final do próximo mês, quando disputar a final da Libertadores.
Xi Jinping, que é também secretário-geral do Partido Comunista Chinês, é um conhecido adepto do futebol, e estabeleceu já três objetivos para a China na modalidade: qualificar-se para a fase final do mundial, organizar um mundial e vencê-lo, em meados deste século.
País mais populoso do mundo, com quase 1.400 milhões de habitantes – mais do dobro de toda a União Europeia -, a China ocupa o 75.º lugar do ‘ranking’ da FIFA, atrás de Cabo Verde, Burkina Faso e muitas outras pequenas nações em vias de desenvolvimento. A única participação do país asiático num mundial foi em 2002.
Dezenas de jogadores brasileiros jogam em clubes chineses e um deles, o avançado Elkeson, tornou-se este mês o primeiro futebolista sem ascendência chinesa a jogar pela seleção da China, ilustrando a nova estratégia das autoridades chinesas de recorrer à naturalização de jogadores estrangeiros para elevar a competitividade da equipa nacional.
O Presidente brasileiro realizou hoje a sua primeira visita de Estado à China, onde foi recebido no Grande Palácio do Povo, no centro de Pequim, com uma cerimónia de boas vindas com guarda de honra, salvas de canhão e os hinos nacionais de cada um dos dois países tocados por uma banda militar.
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