“Não é por dizer que há o caos que há o caos. Não há caos coisíssima nenhuma”, frisou, na quarta-feira, no plenário da Assembleia da República, o ministro do Ambiente e Transição Energética, José Matos Fernandes, depois de o deputado único do PAN, André Silva, ter descrito “um quadro de pleno caos” no Metropolitano de Lisboa.
Também na quarta-feira, a Comissão Europeia recomendou a Portugal um aumento dos investimentos nas áreas dos transportes e da inovação, nomeadamente para resolver as “insuficientes ligações marítimas e ferroviárias” e as “disparidades regionais”.
Os bloquistas, que serão os primeiros a intervir no debate quinzenal com o primeiro-ministro, vão também pôr em cima da mesa as políticas da saúde e sociais, quando se debate uma nova Lei de Bases da Saúde, que está a ser votada em sede de grupo de trabalho na Assembleia da República, tendo a votação de artigos polémicos, como as parcerias público-privadas (PPP), sido adiada para 11 de junho.
O PS quer que a nova lei expresse que a gestão dos estabelecimentos de saúde é pública, “podendo ser supletiva e temporariamente assegurada por contrato com entidades privadas ou do setor social”, uma solução que os partidos à esquerda rejeitam, não querendo a referência a entidades privadas na gestão da saúde.
Para o debate quinzenal com o primeiro-ministro, o PS irá ainda levar à discussão “questões económicas e sociais”, enquanto o PAN indicou que irá falar sobre “direitos das crianças”.
O PEV indicou como temas “questões ambientais, sociais e económicas”.
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