“Pretendo declarar-me culpada de todas as acusações”, disse Griner, assinalando que “não tinha intenção de violar as leis russas” e explicando que a situação foi motivada por descuido e pressa no momento de preparar as malas para sair da Rússia.
A basquetebolista, bicampeã mundial e olímpica pelos Estados Unidos, foi presa em fevereiro no aeroporto Sheremétevo, em Moscovo, depois de funcionários da alfândega terem encontraram óleo de canábis entre a sua bagagem.
“Fiz as malas de forma apressada e as embalagens acabaram por ir parar, acidentalmente, à minha bolsa”, disse a atleta, que voltará a comparecer em tribunal em 14 de julho.
A ‘estrela’ dos Phoenix Mercury, de 31 anos, responde em julgamento desde a semana passada e incorre numa pena de prisão que pode atingir 10 anos.
Já hoje, a diplomacia russa criticou o “ruído mediático” nos Estados Unidos em tornou de Griner, com o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Riabkov, a advertir que o “exagero público” dos norte-americanos não ajuda nas conversações entre Moscovo e Washington, para a negociação de uma eventual troca de prisioneiros entre os dois países.
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