Organizada pela Câmara Municipal de Barcelona e pelo governo regional da Catalunha, liderados por Ada Colau e Carles Puigdemont, respetivamente, a manifestação é secundada por concentrações noutras cidades, como Madrid, Valência, Alicante, Castelló e Vigo, com o mesmo lema e inicio à mesma hora, às 18:00 locais (17:00 em Lisboa).
O rei Felipe VI participa na manifestação, organizada após os atentados da semana passada, em Barcelona e Cabrills, onde morreram 15 pessoas, incluindo duas portuguesas, e mais de 100 ficaram feridas.
Em declarações aos jornalistas, aquando da convocação da manifestação, os dois dirigentes catalães convidaram todos os organismos de Estado, instituições e organizações sociais para se juntarem a esta iniciativa que, disseram, visa unir todos os cidadãos para levantar as suas vozes contra a atrocidade de ataques terroristas.
“Queriam-nos de joelhos na Rambla mas levantámo-nos e pusemo-nos de pé com mais força e com o grito de ‘não temos medo’ que já se ouviu em todo o mundo”, assegurou Puigdemont, que disse que a Catalunha “é um país da diversidade e quer que continuar a sê-lo”
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, juntou-se ao apelo pedindo, sexta-feira, a todos os espanhóis para participarem nas concentrações, manifestando o seu carinho pela Catalunha e a sua capital.
“Quero apelar a todos para participarem na manifestação de amanhã (hoje) em Barcelona. Com toda a sociedade catalã e toda a Espanha, voltaremos a dar uma mensagem de unidade e de rejeição do terrorismo e de carinho pela cidade de Barcelona”, declarou Rajoy numa conferência de imprensa.
Em Barcelona, o início da manifestação é nos Jardins de Gràcia, seguindo para o Paseo de Gràcia em direção à praça da Catalunha.
Em Madrid, a concentração terá lugar na Porta do Sol, em Valência na Praça do Município, em Alicante na Praça Muntañeta, em Castelló na Praça Maria Agustina e em Vigo na Calle Princípe.
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