A captura ocorreu após um impasse de oito horas com o homem, que entrou armado numa estação de correios de Warabi, a norte de Tóquio.
Por volta das 14h15, no horário local (5h15 em Lisboa), “uma pessoa fez reféns e refugiou-se num posto dos correios” na localidade de Warabi, indicaram as autoridades deste município no seu portal na internet.
O incidente aconteceu uma hora depois de um tiroteio num hospital na cidade de Toda, onde duas pessoas ficaram feridas.
A polícia afirmou estar a investigar os dois casos conjuntamente devido à possibilidade de estarem relacionados, estando também a investigar um terceiro caso de um incêndio que ocorreu num edifício perto do hospital por volta da hora do tiroteio.
Centenas de polícias cercaram a estação de correios. Imagens televisivas mostraram agentes com capacetes e coletes à prova de bala e ainda o suspeito, um homem de aparência mais velha, vestindo um casaco e um boné e segurando uma arma de fogo.
A polícia da província de Saitama disse também que dois homens, um médico na casa dos 40 anos e um paciente na casa dos 60, ficaram feridos depois de terem sido ouvidos ruídos semelhantes a tiros no interior do hospital em Toda.
Segundo as autoridades, as vítimas estavam ambas conscientes e sem ferimentos que constituíssem perigo de vida.
A agência de notícias Kyodo informou também que as duas vítimas se encontravam numa sala de consultas no primeiro andar quando foram atacadas.
A maioria dos funcionários dos correios conseguiu sair no início do impasse, no entanto, dois permaneceram no interior. Um deles foi visto a sair ao fim de cinco horas.
Cerca de 300 crianças de uma escola próxima do local, que habitualmente regressam a casa a pé, foram levadas para casa de autocarro por precaução, informou a imprensa local.
O Japão tem leis rigorosas de controlo de armas, mas nos últimos anos tem havido uma preocupação crescente com as armas feitas à mão, como a que alegadamente foi utilizada no assassinato do antigo primeiro-ministro Shinzo Abe, em julho de 2022.
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