“Centenas de residentes já se deslocaram para o sul através de corredores humanitários seguros, a pé ou de carro. Este domingo foi aberto um novo corredor para transportar pessoas na estrada de Wadi Gaza”, disse o exército israelita, num comunicado divulgado através da rede social X (antigo Twitter), e citado pela Europa Presse.
O exército israelita pediu à população para “não se render ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas)”, referindo que “a sua presença contínua na região” os expõe a um “grande perigo”.
As forças israelitas indicaram também que vão estabelecer uma “pausa tática temporária das atividades militares por razões humanitárias em Jabalia e Ezbet Mlin até às 14:00 (hora local)”.
As autoridades israelitas apelaram aos palestinianos na área para evacuarem o norte de Gaza e se deslocarem para sul para garantir a sua proteção à medida que os ataques progridem.
O vice-ministro da Saúde do governo do Hamas em Gaza disse hoje que um ataque aéreo israelita “destruiu completamente” o prédio do departamento de doenças cardíacas do Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, bombardeado e sitiado por Israel.
A Organização Mundial da Saúde alertou hoje, por seu turno, que perdeu a comunicação com o Hospital Al-Shifa e diz que há relatos de algumas pessoas que fugiram do hospital foram baleadas, feridas e até mortas.
Após 36 dias de guerra, que começou a 07 de outubro com o ataque do Hamas ao território israelita, no qual morreram mais de 1.400 pessoas e mais de 240 foram raptadas de aldeias perto de Gaza, os bombardeamentos israelitas mataram já mais de 11.000 pessoas e feriram cerca de 27.500, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo grupo islamita.
O Hamas é classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel.
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