“O reboque chegou na quinta-feira, algum do material necessário chegou na manhã de hoje e está a ser montado o cabo para o reboque em terra. Quando estiver pronto, o cabo vai para o rebocador”, adiantou à Lusa o comandante Fernando Pereira da Fonseca.
Segundo este responsável, assim que tudo estiver pronto, pode avançar uma operação para tentar retirar o navio, em que serão necessárias pessoas a bordo do navio para colocar o cabo que vai ligar ao rebocador.
“Assim que tudo estiver pronto podem tentar retirar o navio. Tem que se ver o estado do mar e tentar aproveitar uma janela de oportunidade que surja, garantindo sempre as condições de segurança”, afirmou.
O comandante Fernando Pereira da Fonseca explicou que o risco de derrame de combustível no navio encalhado é baixo e que existem equipas prontas a intervir, caso seja necessário.
“A tripulação isolou os tanques e o combustível está em diversos tanques na parte traseira do navio. Existem 130 toneladas de combustível e 28 toneladas de resíduos oleosos e, mesmo que ocorra um problema, que é pouco provável, será sempre uma libertação condicionada, porque o combustível está em vários tanques”, explicou.
O porta-voz da Autoridade Marítima Nacional disse que a equipa de combate à poluição está pronto a intervir e que tem o material disponível, existindo também 120 militares em prontidão que podem reforçar em caso de necessidade.
Fernando Pereira da Fonseca referiu ainda que, durante o dia, o navio não tinha fissuras e que a situação vai continuar a ser monitorizada, referindo que não existem garantias do que pode acontecer com o agravamento do estado do mar.
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