“Estão criadas as condições para exercer, simultaneamente, um direito cívico, um direito democrático, que é o da votação. Estou esperançado que apesar dessa dificuldade objetiva [por causa da pandemia, os eleitores] aproveitem o desconfinamento para respirar e votar”, disse o dirigente comunista no final da votação.
Jerónimo de Sousa chegou ao Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria da Azoia pelas 11:00 e três minutos depois já tinha colocado o boletim de voto na urna.
Interpelado pelos jornalistas sobre se a afluência que encontrou poderá indicar uma abstenção elevada, o membro do Comité Central disse que ainda é cedo para inferências.
“A esta hora da manhã o grau de participação altera-se rapidamente. Com a aproximação da hora do almoço, muitas vezes acabam por retardar à tarde. Portanto, não tem ainda significado em termos de leituras de percentagens”, sustentou.
Há quatro anos, a abstenção foi de cerca de 45%, de acordo com as informações disponibilizadas pelo Ministério da Administração Interna.
Questionado ainda sobre se está preocupado com os resultados da CDU, o secretário-geral do PCP disse apenas que os comunistas já passaram por “dezenas e dezenas de votações idênticas a esta” e estão “traquejados”.
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