Em comunicado, Domingos Bragança lembra que se trata de uma empresa financiada pelo Estado “e que deveria assumir o papel de servir o país, evitando qualquer tipo de assimetrias bem evidente nesta estratégia de retoma da atividade, em claro prejuízo da população do norte”.
O plano de retoma das operações da TAP foi conhecido na segunda-feira e prevê 27 voos semanais até ao final de junho e 247 no mês seguinte, sendo a maioria de Lisboa.
A companhia aérea já tem a informação disponível no seu 'site', avisando que as rotas podem vir a ser alteradas caso as circunstâncias o exijam.
O autarca de Guimarães vinca que o plano “prevê apenas dois destinos internacionais (Paris e Luxemburgo) a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no norte do país, “juntando ainda ligações a Lisboa e ao Funchal”.
“Numa altura em que o país está a realizar um enorme esforço no âmbito da retoma económica, e considerando a região Norte como o principal motor da economia, esta medida restritiva da TAP não se coaduna com o esforço das entidades, organizações, empresas e até do próprio Governo, pelas medidas completamente desajustadas num serviço essencial pela ligação à rota internacional”, considera Domingos Bragança.
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