O ataque, que aconteceu na terça-feira por volta das 15:00 locais (13:00 em Lisboa) na pequena localidade de 13.000 habitantes, foi classificado inicialmente como um incidente, mas pouco depois a polícia referiu a hipótese de um “possível” atentado.
O procurador esclareceu hoje que o caso não está a ser investigado como terrorismo, embora os serviços de informações colaborem nas investigações, e um pedido de prisão preventiva por sete tentativas de homicídio foi apresentando aos tribunais, que os vão analisar na sexta-feira.
“O crime foi classificado como tentativa de homicídio, mas continuamos a investigar se há um possível atentado”, reiterou hoje em conferência de imprensa a chefe da polícia da província de Jönköping, Malena Grann, que alegou o segredo de justiça para não esclarecer os detalhes que sugerem um hipotético motivo terrorista.
Numa comparência feita poucas horas antes, tanto o primeiro-ministro, Stefan Löfven, como o ministro do Interior, Mikael Damberg, defenderam a ação da polícia e consideraram normal que se investigue um possível atentado tendo em conta as circunstâncias do ataque e exemplos semelhantes que aconteceram noutros países.
“Havia dados iniciais que sugeriam que era necessário estudar a possível ligação terrorista. Seria estranho não fazer isso”, vincou Damberg.
A polícia sueca confirmou hoje que o agressor é um afegão de 22 anos que vivia em Vetlanda e que usou uma faca no ataque, que aconteceu em cinco pontos diferentes do centro da localidade.
O indivíduo, que estava armado no momento da detenção, foi baleado na perna por um agente antes de ser imobilizado, e está estável num hospital, aguardando interrogatório, segundo a polícia.
As autoridades de saúde informaram que dos oito feridos, incluindo o atacante, cinco estão em Unidades de Cuidados Intensivos, vários foram operados e nenhum se encontra em estado crítico, apesar de alguns continuarem em estado grave.
Todos os feridos pelo agressor são homens, nascidos entre 1945 e 1985 e não tinham nenhuma ligação com o atacante, que aparentemente atuou sozinho, segundo as informações da polícia.
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