"Neste momento, aguardamos que o documento seja promulgado e publicado, para depois, se houver a tal apreciação parlamentar, podermos fazer uma discussão no parlamento", disse aos jornalistas Assunção Cristas, à margem da visita ao Hospital do Barlavento, em Portimão, no Algarve.
Assunção Cristas recordou que o CDS-PP "em 2016 votou contra uma medida parecida, com uma justificação muito clara e que tinha a ver com o facto da baixa da TSU ser financiada pela própria Segurança Social".
"Uma situação que não nos parecia de todo adequado", sublinhou.
A líder centrista disse desconhecer a medida negociada entre o Governo e os parceiros sociais, "na forma como é financiada, se pelo Orçamento de Estado, se pela Segurança Social".
"Há esse detalhe que procuramos perceber e também em que medida é que as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) podem ser compensadas pelo aumento do salário mínimo", acrescentou.
Assunção Cristas revelou que o CDS-PP está a efetuar contactos com os parceiros sociais, no sentido de procurar saber "quais são os impactos da redução da TSU caso o acordo não seja respeitado integralmente".
Na opinião da líder do CDS-PP, o Governo "de forma ligeira e inconsequente, comprometeu-se com um acordo com dois pontos centrais e, na verdade e ao que parece, só está em condições de garantir o cumprimento de um desses pontos".
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