De acordo com os dados disponibilizados hoje, no último dia do mês de outubro, e comparativamente ao último dia do mês anterior, verificou-se a subida do volume armazenado de água na bacia hidrográfica do Ave e a descida nas outras 11 das bacias monitorizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente.
Das 59 albufeiras monitorizadas, três apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 30 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
A bacia do Sado (25,6%) era a que apresentava no final de outubro menor disponibilidade de água, seguida pelas do Barlavento (30,7%), do Lima (33,9%), do Arade (40,3%), do Oeste (40,4%), de Mira (46,9%)
As bacias do Cávado (62,7%), do Guadiana (61,7%) e do Douro (60,9%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de outubro.
Acima dos 50 por cento de armazenamento estavam ainda as bacias do Ave (51,1%), do Tejo (54,3%) e do Mondego (58,0%).
As albufeiras com menor disponibilidade de água situavam-se em outubro nas bacias do Guadiana e do Sado.
Na bacia do Guadiana, a albufeira de Abrilongo (concelho de Campo Maior, distrito de Portalegre) estava em outubro apenas com 1,8% de disponibilidade de água e a de Lucefit (Alandroal, distrito de Évora) com 4,5%.
No Sado, a albufeira de Campilhas (concelho de Santiago do Cacém, em Setúbal) estava em outubro com 6,6% de disponibilidade de água e Monte da Rocha (concelho de Ourique, em Beja) com 8,5%.
Os armazenamentos de outubro de 2019 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de outubro (1990/91 a 2018/19), exceto para as bacias do Cávado, Douro e Arade.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
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