Este ano há 159.650 alunos matriculados nos exames nacionais do ensino secundário, de acordo com os dados do Júri Nacional de Exames, que revelam uma quebra de inscritos provenientes do ensino secundário face a 2017 (161.306), com impacto no número de alunos que admite querer seguir para um curso superior, também mais baixo do que no ano anterior.
Este ano há 87.765 candidatos declarados ao ensino superior, que representam 55% do total, contra os 90.467 (56%) registados em 2017.
Os inscritos vindos do ensino profissional são 773, número ligeiramente superior aos 744 de 2017.
Os alunos internos inscritos para exame, ou seja, aqueles que frequentaram as aulas durante o ano letivo, são 122.606.
Os alunos com origem nos cursos do ensino regular em Ciências e Tecnologia são quase metade dos inscritos nos exames (70.780 que representam 44% do total), uma proporção semelhante ao ano anterior.
O exame nacional de Português, um dos exames mais pedidos por universidades e politécnicos como prova de acesso à generalidade dos cursos superiores, como habitualmente, é o que regista o maior número de inscritos (77.086), seguindo-se os outros três que costumam registar o maior número de inscrições: Biologia e Geologia (48.155), Matemática A (47.956) e Física e Química A (47.426).
A 1.ª fase dos exames nacionais do ensino secundário arranca este ano em 18 de junho com a prova de Filosofia, às 09:30, e termina em 27 de junho com as provas de Geometria Descritiva A e Literatura Portuguesa marcadas para esse dia.
No que diz respeito às provas finais do ensino básico (9.º ano de escolaridade), há este ano 101.627 inscritos, dos quais a quase totalidade (101.448) são alunos internos. A grande maioria realiza as provas dentro do intervalo de idades esperado para um percurso sem retenções: entre os 14 e os 15 anos.
Ao contrário do ensino secundário, o número de inscritos nas provas finais do 3.º ciclo é maior do que no anterior, quando o total de inscritos foi de 100.063 e o total de internos era inferior a 100 mil alunos.
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