O ministro da Educação, Fernando Alexandre, disse hoje, em Bruxelas, ter pedido uma auditoria para esclarecer os diferentes números que recebeu sobre o número de alunos sem aulas no último ano letivo (2023-2024).
O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de manipular os números dos alunos sem aulas para "mascarar o insucesso da sua política", considerando "verdadeiramente importante" os 41 mil alunos sem professor ou aulas a uma disciplina "neste momento".
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusou hoje o ministro da Educação, Ciência e Inovação de estar a manipular os números relativos aos alunos sem professores, comparando “alhos com bugalhos”.
Cerca de 2.300 alunos estão sem aulas a uma disciplina desde setembro, menos 89% face ao ano passado, segundo o ministro da Educação, que explica que os dados refletem o número de disciplinas a que cada aluno está sem professor.
Algumas perdas na aprendizagem provocadas pela pandemia de covid-19 poderão ser permanentes e outros problemas poderão persistir para lá de 2030, segundo vários investigadores, que defendem mais apoios aos alunos, melhorias na avaliação e currículos mais exigentes.
As autoridades estão a apurar as circunstâncias do ocorrido, de forma a identificar os responsáveis. Esta terça-feira, a Westminster Academy encontra-se encerrada.
O veículo, que transportava 44 alunos e professores numa visita escolar, incendiou-se após ter ido contra uma barreira de proteção devido ao rebentamento de um pneu.
Durante mais de 30 anos, Paula Pinto Pereira deu aulas sem habilitações literárias. A mulher, que alega ter concluído uma licenciatura, um mestrado e um doutoramento, contesta a sua expulsão do ensino no ano letivo passado.
O número de alunos sem professor caiu na última semana, mas há ainda 146 mil sem aulas, disse hoje o ministro da Educação, que reconhece o problema como grave e mantém as metas de redução durante o 1.º período.
O Ministério da Educação decidiu que apenas os alunos beneficiários da ação social escolar, os que aprendem com manuais digitais e os que vão realizar este ano provas digitais terão direito a uma ligação gratuita à internet.
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), recorda que grande parte do trabalho dos docentes é feito em casa e que nas escolas há muitos equipamentos avariados.
Fernando Alexandre não adiantou o número de professores em falta, mas admitiu "precisamos de mais uns milhares de professores, que são aqueles que estão em falta".
Cerca de 1,3 milhões de estudantes do 1.º ao 12.º anos começam, entre hoje e a próxima segunda-feira, as aulas de mais um ano letivo em que “milhares de alunos” voltam a não ter todos os professores.
O secretário-geral, Pedro Barreiros, considera "manifestamente pouco" a atribuição de 150 euros a professores que tenham que realizar 71 km para chegar à escola, e demonstra-se incrédulo com o valor atribuído aos professores que realizam 200 km.
A escassez de professores está a aumentar em todo o mundo, segundo um estudo da OCDE que analisou diferentes políticas e concluiu que é preciso aumentar salários, atribuir subsídios, mas também tornar a profissão mais respeitada.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu hoje que o novo ano letivo vai arrancar com “milhares de alunos sem aulas”, sublinhando que se trata de uma “falha grave” da escola pública que o Governo quer resolver até ao final da legislatura.
Se as aulas começassem hoje, 122 mil alunos não teriam, pelo menos, um docente a uma disciplina. Segundo a Fenprof, há, pelo menos, 890 horários por preencher.
A Câmara de Lisboa aprovou hoje a criação do Programa de Mentorias, que pretende, através de mentores em contexto de sala de aula, diminuir a desigualdade educativa e apoiar as crianças de contextos desfavorecidos para alcançarem o sucesso escolar.
O primeiro-ministro afirmou hoje perante alunos de uma escola de ensino português em Genebra que deseja que sejam felizes na Suíça, mas frisando que também são necessários em Portugal.
Os "chumbos" entre os estudantes estrangeiros estão a diminuir, mas ainda há 40% de insucesso entre os alunos do ensino secundário, segundo dados do ministério da Educação.
Os alunos estão a chumbar menos, mas o insucesso escolar ainda atinge mais os estudantes mais carenciados e as "escolas de contextos mais desfavorecidos", revela um relatório da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).
Pouco mais de mil alunos estavam sem professor a pelo menos uma disciplina no final da semana passada, de acordo com o Ministério da Educação, que contraria o balanço feito hoje pela Fenprof, que fala em cerca de 40.000 alunos.