Esta posição foi transmitida por António Costa em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao projeto de construção de 266 habitações destinadas a arrendamento acessível em Benfica, Lisboa, e que terá financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“A comissão de inquérito parlamentar da TAP foi criada com um objeto muito específico: Analisar a gestão pública entre 2020 e 2022, e a pretexto de uma situação de ter havido um acordo de uma indemnização para uma pessoa que saiu da administração [Alexandra Reis]. Tenho verificado que a comissão parlamentar de inquérito tem evoluído naquilo que analisa”, referiu o líder do executivo, depois de interrogado sobre a situação do ministro das Infraestruturas, João Galamba, no Governo.
Neste ponto, o líder do executivo também disse assinalar que a atenção da comunicação social “já se desinteressou bastante daquilo que esteve na origem da comissão parlamentar de inquérito e vai-se interessando sobre cada depoimento, documento, cada comentário que se faz”.
“Tenho de respeitar a Assembleia da República, que tem o seu tempo próprio e vai ter o tempo em que conheceremos as conclusões da comissão parlamentar de inquérito”, afirmou, antes de se referir à situação de João Galamba em concreto.
“A comissão parlamentar de inquérito abrange um período que vai de 2020 a 2022 e, nessa altura, João Galamba era secretário de Estado da Energia. Portanto, não vejo o que o atual senhor ministro das infraestruturas, João Galamba, tenha a ver com o que aconteceu na TAP entre 2020 e 2022. Esse é o objeto da comissão parlamentar de inquérito”, frisou.
De recordar, que João Galamba, atual ministro das Infraestruturas, está no centro das atenções, num episódio que envolveu o ministro e um seu ex-adjunto Frederico Pinheiro.
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