André Ventura começou por dizer aos jornalistas que questionou o presidente da República sobre as informações que davam conta de que o Chega seria impedido de fazer parte do Governo, o que Marcelo Rebelo de Sousa negou.
"Essa informação foi para nós relevante porque se trata do chefe de Estado e de alguém com quem temos mantido um diálogo corrente. O senhor presidente da República desmentiu categoricamente que teria preferência de que o Chega não estivesse no Governo", disse.
O líder do Chega falou também dos votos que faltam contar, relativos à emigração. "Os dados que temos até ao momento são de uma forte participação de apoiantes do Chega. (...) Isso dá-nos a esperança de eleger também nos círculos da emigração", frisou, o que possibilitaria "ainda mais deputados".
"Transmiti também ao presidente da República que até ao momento em que estamos não há ainda nenhum acordo nem nenhum entendimento com a AD que permita garantir a estabilidade do Governo a quatro anos. É evidente que o senhor presidente da República foi também informado de que o Chega jamais estaria na disposição de contribuir para qualquer maioria que integrasse o PS a liderar o Governo de Portugal", afirmou ainda.
Assim, "caso o PS venha a ser o partido mais votado e Pedro Nuno Santos indigitado, o Chega fará a oposição ativa e firme que tem feito até agora".
Por sua vez, no que diz respeito à AD; André Ventura diz que comunicou a Marcelo que "até ao momento não há nenhum entendimento nem nenhum acordo que possa ser considerado como opção governativa".
“Se Luís Montenegro quer precipitar o país para eleições em sete meses ou oito meses é uma escolha que Luís Montenegro fará”, disse, defendendo que, “se houver acordo de Governo haverá estabilidade, se não houver acordo de Governo, o PSD será responsável pela instabilidade que gerar”.
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