Em resposta escrita enviada esta noite à agência Lusa, fonte oficial da ANA reiterou a informação transmitida hoje de manhã, referindo que “as operações têm decorrido com normalidade”.
A Lusa contactou também o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que convocou o protesto para exigir melhores condições laborais, mas ainda não foi possível obter um balanço.
Os trabalhadores da segurança privada dos aeroportos - das empresas Prosegur e Securitas – estão em greve hoje e no dia de Natal.
Em declarações à Lusa no sábado, o dirigente do SITAVA Paulo Alexandre indicou que o impacto da paralisação, que decorre até às 23:59 de segunda-feira nos aeroportos portugueses e poderá causar “atrasos nos voos e até cancelamentos”.
Paulo Alexandre afirmou à Lusa que a principal reivindicação é a assinatura do Contrato Coletivo de Trabalho para estas empresas, “que já deveria ter sido aceite” pela Associação de Empresas de Segurança (AES).
“O Governo fez uma proposta, visto que a AES não aceitou as condições propostas pelo SITAVA. O próprio Estado redigiu um contrato e tentou fazer com que a AES aceitasse o contrato. Da parte do SITAVA não houve problema, mas a AES continua intransigente em relação a isso e (…) vamos fazer a greve”, explicou o sindicalista.
Na resposta hoje enviada à Lusa, a ANA volta a lembrar os conselhos já dados aos passageiros, nomeadamente “chegarem com maior antecedência aos aeroportos e privilegiarem o transporte de bagagens no porão em detrimento da bagagem de mão”.
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