"É absolutamente imperioso fazer tudo o que se possa nos nossos países para encontrar as soluções certas para preservar e cuidar dos oceanos e, por extensão do meio ambiente, em prol do futuro da Humanidade", disse, numa curta declaração à comunicação social.
Alberto II encontra-se em visita oficial à Região Autónoma da Madeira (RAM) onde, na terça-feira, participou numa homenagem da Câmara Municipal do Funchal que atribuiu o nome do seu tetravô príncipe Alberto I do Mónaco a um largo na capital madeirense e hoje dá o arranque à expedição científica do navio "Yersin" que, durante três anos, fará uma viagem de circum-navegação explorando os oceanos em nome da campanha "Mónaco Explorations".
O príncipe monegasco subiu de teleférico até à freguesia do Monte, no Funchal, onde visitou a Igreja de Nossa Senhora do Monte, Padroeira da Diocese do Funchal, onde está sepultado Carlos I, imperador austro-húngaro, que, após a queda do império em 1918, exilou-se na Suíça e, depois, na Madeira, onde faleceu, vítima de pneumonia, a 01 de abril de 1922.
Carlos I encontra-se sepultado na Igreja de Nossa Senhora do Monte tendo sido beatificado pelo Papa João Paulo II em Roma, a 02 de outubro de 2004.
Nesta deslocação ao Monte, onde desceu em carro de cesto, o príncipe fez-se acompanhar pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo.
Na ocasião também esteve presente D. Duarte Pio, Duque de Bragança, e alguns membros da Casa Real portuguesa.
Alberto II do Mónaco, que realçou também o desenvolvimento da Madeira nos últimos 30 anos, parte hoje para a reserva natural das ilhas Desertas, a cerca de 26 quilómetros da Madeira (14 milhas náuticas) onde reside uma colónia de foca-monge-do-mediterrâneo (Monachus monachus), mais conhecida na região por lobo-marinho, de onde regressará quinta-feira à noite, partindo para o Chile no dia seguinte.
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