“Associo-me à preocupação unânime sobre a situação no Afeganistão. Peço que orem a Deus para que o barulho das armas cesse e para que possam ser encontradas soluções numa mesa de diálogo”, afirmou o chefe da igreja católica, no final da oração do Angelus, na Praça de São Pedro.
Conforme apontou Francisco, “só assim, a população martirizada do país — homens, mulheres, crianças e idosos -, poderão regressar às suas casas para viver em paz e segurança, no pleno respeito mútuo”.
Os talibãs chegaram hoje às portas de Cabul, e o Governo afegão reconheceu que foram feitos “disparos”, embora os insurgentes assegurem que não vão entrar na capital à força e estão a negociar uma transição de poder.
Os rebeldes receberam ordens para permanecerem às portas de Cabul e não entrar na capital afegã, disse hoje um porta-voz, apesar de os insurgentes terem sido já avistados por residentes em subúrbios distantes.
“O Emirado Islâmico ordena a todas as suas forças que esperem às portas de Cabul, que não tentem entrar na cidade”, disse no Twitter Zabihullah Mujahid, um porta-voz dos talibãs.
“Há combatentes talibãs armados na nossa vizinhança, mas não há combates”, disse à AFP um residente de um subúrbio oriental da capital.
Negociadores talibãs dirigiram-se hoje ao Palácio Presidencial para tentar negociar uma transição pacífica de poder.
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