“O número de [soldados] mortos superou os 50 e o de feridos é agora de 73″, disse à agência espanhola Efe um comandante do Exército afegão, sob anonimato, e que referiu que o número de rebeldes mortos ascende a dez.
Um membro do conselho da província de Balkh, onde ocorreu o ataque, disse que pelo menos “66 membros do Exército morreram e 73 ficaram feridos”.
O Ministério da Defesa afegão não revelou números sobre o total de vítimas, remetendo essa informação para o final das investigações.
O ataque, que se prolongou durante seis horas, começou pouco depois do meio-dia, quando os soldados saíam da mesquita, após as orações de sexta-feira, no quartel situado no distrito de Dehdadi, explicou um porta-voz do ministério afegão.
Um representante das forças especiais do Exército afegão revelou que a situação “está controlada”, com todos os atacantes mortos, alguns dos quais por imolação.
Os rebeldes estavam vestidos com uniformes militares e conseguiram infiltrar-se no quartel no interior de vários veículos do exército.
Os talibãs reivindicaram o ataque através de um comunicado enviado à Efe, afirmando terem matado “mais de uma centena de soldados”.
A província de Balkh é uma das mais seguras no Afeganistão.
A violência aumentou neste país asiático desde o final da missão da NATO, a 1 de janeiro de 2015, devido a um avanço dos rebeldes, que reduziram o terreno controlado pelo Governo a 57% do total, de acordo com dados dos Estados Unidos.
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