O anterior balanço dava conta de duas vítimas mortais e de pelo menos 14 feridos.
Attahullah Khogyani, porta-voz do governo da província de Nangarhar, à qual pertence Jalalabad, precisou que o novo balanço confirma seis mortos, incluindo um civil e três atacantes, e pelo menos 20 feridos.
As restantes vítimas mortais são dois polícias.
"Cerca de 45 trabalhadores que estavam retidos no edifício foram resgatados e retirados”, acrescentou Attahullah Khogyani, admitindo que o número de vítimas pode aumentar nas próximas horas.
Segundo Khogyani, o ataque foi iniciado “por volta das 09:10 (04:40 em Lisboa)” por um bombista suicida, seguindo-se um tiroteio.
Numa mensagem divulgada pela agência de notícias Amaq, ligada aos extremistas, o Estado Islâmico reivindicou o ataque, indicando que a “operação de martírio” tinha como objetivo duas organizações estrangeiras, “uma britânica e uma sueca”, e um organismo governamental afegão.
De acordo com a mensagem, quatro terroristas participaram no ataque, embora Khogyani tenha referido apenas três atacantes.
O porta-voz da polícia de Nangarhar, Hazrat Hussain, disse, em declarações à agência espanhola EFE, que as forças de segurança continuam a procurar possíveis outros atacantes dentro do edifício.
A Save the Children já manifestou o seu desalento face ao atentado na sua delegação de Jalalabad e declarou-se preocupada com a segurança dos funcionários no Afeganistão.
Num comunicado, a ONG britânica indica que aguarda saber pormenores sobre o sucedido.
Este não é o primeiro ataque de que a organização é vítima no Afeganistão.
A 02 de março de 2015, cinco dos seus trabalhadores foram sequestrados e posteriormente executados no sul do país, na região de Tarin Kot, alvo dos talibãs.
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