“[As intenções de criar uma ‘Força Espacial’] têm absolutamente o apoio total da administração Biden”, frisou a porta-voz para a imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, quando questionada pelos jornalistas sobre se o Presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, apoiava este novo ramo das Forças Armadas norte-americanas ou, pelo contrário, se optaria por extinguir ou diminuir a sua intervenção.
“Não vamos revisitar a decisão de estabelecer a ‘Força Espacial'”, garantiu a porta-voz.
Psaki acrescentou que cabe ao Congresso norte-americano o desmantelamento deste ramo militar e, por isso, a Casa Branca não podia, mesmo que quisesse, desmantelar a ‘Força Espacial’.
O Departamento da Defesa, acrescentou, tem como objetivo definido o investimento de recursos para os desafios de segurança no espaço, uma preocupação bipartidária há bastante tempo.
“Milhares de homens e de mulheres servem com orgulho a ‘Força Espacial'”, referiu Psaki.
A declarações da porta-voz da Casa Branca contrastam com a maneira como abordou a questão na terça-feira e que foi interpretada como um desinteresse com um tom até jocoso da Casa Branca.
“Uau. ‘Força Espacial’. É o avião de hoje”, disse a porta-voz na terça-feira, considerando que a questão sobre o modo como a administração iria lidar com uma decisão do mandato de Trump era “interessante”.
Horas mais tarde, Psaki publicou um ‘tweet’ numa tentativa de reverter os efeitos das suas declarações. O congressista republicano eleito pelo Alabama Mike Rogers — que pertence ao Comité das Forças Armadas da Câmara dos Representantes — pediu que se retratasse.
A ‘Força Espacial’ foi fundada em dezembro de 2019 como o primeiro ramo das Forças Armadas a ser criado desde que a Força Aérea foi considerada um ramo independente, em 1947. Apesar de operar independentemente, o ramo é supervisionado pela Força Aérea.
Há atualmente mais de 2.000 militares envolvidos nesta força e a intenção é expandir para 6.400 até ao final do ano.
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