Segundo o porta-voz do EMGFA, comandante Coelho Dias, o adiamento deveu-se a “questões administrativas relacionadas com a autorização de sobrevoo da Grécia” e a situação estará ultrapassada, prevendo-se que a aeronave descole na terça-feira da Base Aérea do Montijo.
Com a partida dos 23 militares – que vão dar formação na escola de artilharia de Cabul - fica completo o contingente português na missão da NATO no Afeganistão, “Resolute Support Mission”, num total de 193 efetivos, dos quais 146 na Força de Reação Rápida de proteção ao aeroporto de Cabul, 10 em funções no Quartel General da missão e 14 como elementos de apoio nacional.
A equipa de 23 militares inclui formadores e um grupo de elementos das Operações Especiais, de Lamego, responsáveis pela proteção dos formadores – graduados de artilharia - no trajeto diário de ida e volta entre a base e a Escola de Artilharia de Cabul.
De acordo com o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, caberá aos militares portugueses garantirem a própria segurança durante a missão de aconselhamento militar, formação e treino de artilharia aos militares afegãos.
Nesse sentido, a missão comporta um risco acrescido face à missão de proteção do aeroporto internacional Hamid Karzai, Cabul, admitiu.
“A saída do perímetro do aeroporto, que é muito mais controlado, faz com que o risco seja superior quando comparado à missão” que já decorre no aeroporto Hamid Karzai.
O contingente português integra a missão da NATO até ao final de 2018.
A "Resolute Support Mission" sucedeu à ISAF (Força Internacional de Apoio à Segurança) na qual Portugal participou com cerca de 3.200 militares em 12 anos.
A NATO está presente no Afeganistão com mandato da ONU desde 2003, a pedido dos Estados Unidos da América, na sequência do ataque terrorista naquele país em 11 de setembro de 2001.
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