A semanas de sair da presidência, Joe Biden faz o que disse que nunca faria e assinou o perdão do filho Hunter Biden.
“Hoje, assinei um perdão para o meu filho Hunter. Desde o dia em que tomei posse, disse que não iria interferir com a tomada de decisões do Departamento de Justiça e mantive a minha palavra, mesmo quando vi o meu filho ser selectiva e injustamente processado”, afirmou o Presidente numa declaração.
“Nenhuma pessoa razoável que analise os factos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer outra conclusão que não seja a de que Hunter foi escolhido apenas porque é meu filho”, disse Biden num comunicado divulgado pouco antes de partir para uma viagem a África que hoje o levará a Angola.
Em setembro, Hunter Biden declarou-se culpado de acusações federais por não ter pago 1,4 milhões de dólares em impostos, numa altura da sua vida em que se comprovou que levava uma vida luxuosa que incluía gastos em drogas, prostitutas e artigos de luxo. A sentença para esse caso estava marcada para 16 de dezembro.
Agora, o pai Joe Biden assinou, enquanto presidente, “um perdão total e incondicional” por quaisquer ofensas que tenha cometido entre 1 de janeiro de 2014 a 1 de dezembro de 2024.
A Casa Branca disse repetidamente que Biden não perdoaria ou comutaria as sentenças de Hunter, cujo percurso de vida e a dependência de drogas, atualmente em recuperação, fez dele um alvo preferencial dos republicanos, incluindo o presidente eleito Donald Trump.
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