Segundo um comunicado da Polícia Federal alemã, publicado durante a tarde de hoje, vai ser possível visitar familiares e participar em eventos também de índole familiar, como casamentos, funerais, e cerimónias religiosas.
Entre os motivos considerados como “razões válidas” para a entrada no país está também a conclusão de estudos em universidades ou de formação profissional ou deslocações a uma segunda habitação localizada no país.
A informação divulgada pelas autoridades alemãs, e citada pela agência Efe, avisa, o entanto, que estas “razões válidas” para entrar no país aplicam-se apenas nas fronteiras terrestres, mantendo-se inalteradas as restrições aos voos de Itália e de Espanha.
O Governo federal alemão anunciou na quarta-feira uma redução progressiva dos controlos fronteiriços, numa primeira fase, com a Suíça, Luxemburgo, Dinamarca, França e Áustria.
Posteriormente, irá seguir-se o levantamento das restrições para viajantes procedentes, através de via aérea, de Itália e Espanha.
Apesar deste plano, ainda continua em vigor a recomendação do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão para evitar qualquer deslocação ao estrangeiro que não seja imprescindível ou inevitável.
Esta recomendação foi emitida em março e estará em vigor, em princípio, até 14 de junho.
O grande objetivo futuro da chanceler alemã, Angela Merkel, é ter, caso a evolução da pandemia o permita, uma normalização total do espaço europeu de livre circulação (Schengen) a partir de 15 de junho.
A Alemanha anunciou hoje que tinha decidido convocar vários parceiros da União Europeia (UE) para um diálogo sobre possíveis medidas a adotar para um futuro levantamento das restrições nas viagens entre países do espaço europeu impostas por causa da crise sanitária do novo coronavírus.
Portugal é um dos países que participa na reunião, sendo representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse à Lusa fonte da diplomacia portuguesa.
Além de Portugal, participam na reunião, que irá decorrer em formato virtual na segunda-feira, representantes de Espanha, Itália, Croácia, Malta, Grécia e Áustria, descritos como os destinos turísticos europeus preferenciais dos cidadãos alemães.
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