A rainha Isabel II completa nesta segunda-feira 65 anos no trono, tornando-se a primeira monarca inglesa a alcançar o Jubileu de Safira. Isabel II não comemorará o acontecimento que teve na génese a morte prematura do seu pai, George VI, em 1952, razão que a levou ao trono com apenas 25 anos.
A rainha irá passar o dia na sua residência de Sandringham, no condado de Norfolk, precisamente o local onde o seu pai morreu. No domingo foi à missa e recebeu sorridente flores do público que se aproximou para saudá-la.
O país, no entanto, celebrará o aniversário, com salvas de canhão na Torre de Londres e em vários outros pontos, assim como selos e moedas comemorativas.
A safira é a gema que simboliza o 65º aniversário e a Casa Real voltou a publicar uma foto de 2014 da monarca com um vestido adornado com várias destas pedras preciosas, assim como um colar e brincos. O colar foi um presente de casamento de seu pai, data de 1850 e é feito com 16 safiras adornadas por diamantes.
Nascida a 21 de abril de 1926, "Lilibet", como era chamada na infância, ascendeu ao trono por uma sucessão de eventos imprevistos. Primeiro, quando ainda era uma criança, o seu tio Eduardo VIII abdicou do trono, em 1936, para casar com Wallis Simpson, uma americana divorciada: Na sequência dessa decisão, o pai de Isabel II assumiu a a coroa e tornou-se o rei Jorge VI. Isabel, a sua filha mais velha, seria muito jovem coroada na sequência da morte prematura do rei aos 56 anos.
Casou-se em 1947 com Filipe, com quem teve quatro filhos (Carlos, Ana, André e Eduardo).
O reinado de Isabel II ultrapassou em longevidade o da rainha Victoria, que permaneceu no trono 63 anos e 216 dias.
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