A permanência de Harry nos EUA já foi objeto de um processo em tribunal em Washington DC, com a Heritage Foundation a alegar que o filho de Carlos III tinha ocultado o uso de drogas ilegais. Este facto deveria desqualifica-lo da possibilidade de obter um visto nos EUA.

Em declarações ao The New York Post, esta sexta-feira, Donald Trump anunciou que não está interessado em expulsar Harry do país.

“Vou deixá-lo em paz. Ele já tem problemas suficientes com a mulher. Ela é terrível”, sublinhou.

Trump aproveitou a oportunidade para elogiar o irmão mais velho de Harry, o príncipe William, com quem se encontrou em particular em Paris em dezembro passado, durante a cerimónia de reabertura da Catedral de Notre-Dame.

“Acho que William é um grande jovem”, disse.

Líderes mundiais, realeza e Elon Musk reabrem Catedral de Notre-Dame
Líderes mundiais, realeza e Elon Musk reabrem Catedral de Notre-Dame (Photo by Ludovic MARIN / POOL / AFP) créditos: AFP

O duque de Sussex e a esposa americana Meghan Markle expressaram já várias vezes não ser apoiantes de Trump ao longo dos anos. Já Trump, por sua vez, descreveu Harry como “chicoteado” por Markle.

“Acho que o pobre Harry está a ser enganado”, disse ainda o presidente norte-americano.

Durante o processo em tribunal, a Heritage Foundation citou a autobiografia de Harry, “Spare” ("Na Sombra") na qual este admitiu usar cocaína, cannabis e psicadélicos, algo que deveria ter sido revelado durante o processo junto do Departamento de Segurança Interna.

O think tank conservador alega que Harry recebeu tratamento preferencial do governo Biden depois que de se mudar para Montecito, na Califórnia, em 2020.