
Pelicot tornou-se um ícone durante o julgamento por violação em Mazan, em França, que ocorreu entre setembro e dezembro de 2024, causando uma repercussão mundial.
Um dos seus advogados, Antoine Camus, confirmou à AFP que sua cliente recebeu uma carta do Palácio de Buckingham, mas recusou-se a "comentar mais sobre a correspondência privada".
"A minha cliente ficou surpresa, emocionada e muito orgulhosa ao ver que tinha conseguido levar a luta até a família real britânica", disse Camus recentemente ao jornal Le Monde.
A carta veio de Camilla, disse uma fonte em Londres, que foi informada sobre o ocorrido. O Palácio de Buckingham recusou-se a confirmar este facto oficialmente.
De acordo com a revista Newsweek, que cita uma fonte do Palácio de Buckingham, a rainha ficou "extremamente afetada" pela história de Gisèle Pelicot.
Camilla ficou impressionada "com a extraordinária dignidade e coragem desta mulher que aceitou a exposição pública", de acordo com a fonte citada pela Newsweek.
Gisèle Pelicot recusou-se a permitir que o julgamento dos seus violadores ocorresse de portas fechadas, para que a "vergonha" mudasse de lado.
O marido, Dominique Pelicot, que não recorreu, foi condenado em dezembro a 20 anos de prisão.
Os outros 50 réus, a maioria condenados por violação e com idades entre 27 e 74 anos, receberam sentenças que variaram de três anos de prisão, dois deles com prisão condicional de 15 anos para um homem que violou Gisèle Pelicot seis vezes.
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