Quanto à coleção permanente do Museu Calouste Gulbenkian poderá ser visitada a partir do dia seguinte, 07 de abril, segundo um comunicado da Fundação, que indica ainda que o Centro de Arte Moderna permanece encerrado para as obras de remodelação.
A 11 de março, o Governo anunciou um programa de desconfinamento progressivo que, no setor da cultura, permite, a partir de 05 de abril, reabrir museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares.
De acordo com a Fundação Calouste Gulbenkian, a exposição “René Lalique e a Idade do Vidro”, que tinha o fecho previsto para dia 01 de março, irá ganhar uma semana extra – entre 06 e 12 de abril -, e terá o horário ampliado na sexta-feira e no sábado – das 10:00 às 21:00 -, para permitir um maior número de visitantes, depois de ter sido encerrada prematuramente devido às restrições da pandemia.
Com esta reabertura, o público poderá ver as mais de cem peças do artista, em que se destacam algumas das suas mais belas criações, entre joias, objetos decorativos e de uso quotidiano.
Além das peças do Museu Gulbenkian, em vidro ou com componentes em vidro, esta exposição conta com um conjunto de obras provenientes do Museu Lalique, em Wingen-sur-Moder, em França, e de outras oriundas de algumas das mais importantes coleções particulares do mundo, onde René Lalique (1860-1945) está representado.
Com curadoria de Luísa Sampaio, a exposição percorre todos os grandes momentos da carreira do artista, desde a fase de produção artesanal como joalheiro, no período Arte Nova, até à altura em que assumiu o papel de industrial-criador, e passou a dedicar-se exclusivamente ao vidro.
A coleção de obras de Lalique do Museu Gulbenkian remonta à década de 1890, altura em que Calouste Gulbenkian e o artista se conheceram, dando origem a uma amizade que durou meio século, e levou o colecionador a adquirir, entre 1899 e 1927, a quase totalidade das obras diretamente ao artista.
O limite de presenças em simultâneo na sala será de 25 pessoas, indica ainda a Gulbenkian.
Quanto às obras de remodelação em curso, vão dar corpo ao projeto do arquiteto japonês Kengo Kuma e também do arquiteto libanês Vladimir Djurovic, responsável pela intervenção paisagística na nova área de jardim que ampliará os espaços verdes da Fundação Gulbenkian.
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