De acordo com a organização, o Parallel Review Lisboa, que “acolherá, ao todo, mais de 50 profissionais internacionais ligados à fotografia contemporânea”, apresenta, “pela primeira vez em conjunto, as seis exposições internacionais exibidas durante o ano 2018, em seis cidades europeias, no âmbito do primeiro ciclo da Parallel – European Photo Based Plataform”, que envolve 16 países da União Europeia, 18 instituições artísticas-membro - nacionais e estrangeiras - e 10 parceiros portugueses.

Assim, até 16 de dezembro, estarão patentes no Polo Cultural de São Vicente: “Action at a distance”, com trabalhos de Emanuel Cerderqvist, Morten Barker e Philipp Meuser, que esteve patente na Hungria em abril, e “The future is ours”, que mostrou na Suécia em setembro fotografias de Jacopo Tomassini, Antonina Gugala, Joshua Phillips, Laura Ramo, Milan Racmolnar, Pedro Koch e Ramona Guntert.

No Mercado de Santa Clara será possível visitar-se “Being/Seeing”, que reúne trabalhos de Andrej Lamut, Sofia Okkonen, Charlotte Mano, Glorija Lizde, Mark McGuiness, Ramora Guntert e Toms Harjo, e esteve patente no Reino Unido em abril, e “Syntropic Surfaces”, que levou trabalhos de Ramona Guntert, Sarunas Kvietkus e Joshua Phillips à Trienal da Fotografia de Hamburgo, na Alemanha, em junho.

No Palácio Sinel de Cordes, espaço da Trienal de Arquitetura de Lisboa, estarão patentes “Rarely pure, never simple”, com trabalhos de Joséphine Desmenez, Livia Sperandio, Nita Vera e Phillipe Meuser, que foi mostrada na Eslovénia em maio, e “Acts of disappearence”, que inclui fotografias de Nuno Barroso, Emanuel Cederqvist, Ida Nissen, Joshua Phillips, Morten Baker e Thomas Wynne e passou pela Polónia em junho.

O Parallel Review Lisboa, que se baseia “na ideia de Lisboa como âncora de análise, discussão e produção de imagens fotográficas que concorrem não apenas pelo reconhecimento do valor da imagem enquanto documento contemporâneo, mas também por serem elo de diálogo entre os seus atores”, inclui um ciclo de conversas, marcado para quinta e sexta-feira no Palácio Sinel de Cordes.

Nesses dois dias estarão em discussão “A imagem na era da dúvida – Atravessando um terreno minado” ou “A fotografia, o ensino e a prática artística”, em conversas que contarão com a participação, entre outros, dos artistas Ana Pérez Quiroga, Rut Blees Luxemburg e Giovanni Chiaramonte e da cofundadora do Photo London Fariba Farshad.

Durante a 1.ª edição do Parallel Review Lisboa será atribuído o Prémio Parallel, destinado a distinguir “a exposição mais inovadora produzida no primeiro ciclo da Parallel, assim como o curador e os artistas responsáveis por ela”, que “são premiados com a sua reprodução durante o Photo London, em maio de 2019”.

O Parallel Review Lisboa, da responsabilidade da associação Procur.arte, irá acontecer “pelo menos durante mais três anos”.

A associação Procur.arte recebeu um financiamento europeu, no âmbito do orçamento comunitário, através do programa Europa Criativa, de dois milhões de euros para criar uma nova plataforma de fotografia e estabelecer relações entre artistas emergentes e instituições numa área com "procura crescente".

O primeiro momento desse projeto (Parallel - European Photo Based Platform) foi a exposição Parallel Intersection Lisboa, que reuniu 41 artistas da fotografia contemporânea nacionais e estrangeiros no final do ano passado numa exposição no Convento da Trindade, em Lisboa, e promoveu um debate sobre a massificação da imagem.

O Parallel - European Photo Based Platform envolve 16 países da União Europeia, 18 instituições artísticas-membro - nacionais e estrangeiras - e 10 parceiros portugueses.

Entre os parceiros portugueses e estrangeiros contam-se O Centro Internacional de Arte José de Guimarães (Portugal), A Fondazione Fotografia Modena (Itália), e a Gaalerie Image (Dinamarca).

A Procur.arte - Associação Cultural e Social de Lisboa, tem como finalidade a "promoção da fotografia europeia contemporânea enquanto expressão criativa, aproximando artistas emergentes e consagrados numa plataforma internacional que visa quebrar barreiras, muitas vezes fictícias, entre estes profissionais".