O festival decorre até ao dia 27 deste mês, por iniciativa da Associação de Desenvolvimento pela Cultura (AIAR), que se congratula por promover um certame que considera “único” a nível mundial.
“Este festival, segundo já investigámos, é único no mundo, não há festivais de cinema de guerra. Esta temática é um pouco dura”, explicou à agência Lusa Carlos Correia Dias, da AIAR.
Com um total de 24 filmes e curadoria do grupo Cinema Fora dos Leões, ligado à Universidade de Évora, o festival vai passar pelas telas do Auditório São Mateus, Escola Secundária D. Sancho II e pelo Museu Militar de Elvas, no distrito de Portalegre.
Em competição vão estar os filmes “Dunkirk”, de Christopher Nolan, “A escolha do Rei”, de Erik Poppe, “IDA”, de Pawel Pawlikowski, “A noite cairá”, de André Singer, “A grande muralha”, de Zhang Yimou, “Espírito de 45”, de Ken Loach, e “O último dos injustos”, de Claude Lanzmann.
Do júri, presidido pelo realizador João Botelho, fazem parte, entre outros, o colecionador António Cachola, o historiador militar Abílio Pires Lousada e o ficcionista e investigador Sérgio Carvalho.
Além dos filmes em competição, o festival conta com três secções autónomas: “Évora em Elvas”, da responsabilidade do grupo Cinema Fora dos Leões, “Memória da Guerra de África”, do Cineclube e da Liga dos Amigos do Museu Militar de Elvas, e a “Maratona Guerra das Estrelas”, que decorre na Escola Secundária D. Sancho II.
Lembrando que a primeira edição foi “bem acolhida” pelo público alentejano, Carlos Correia Dias disse esperar que o festival conte este ano com um “incremento muito grande” de espetadores.
No futuro, a organização espera “descentralizar” o festival para outros pontos do Alentejo, bem como iniciar ações para “interagir” com o público da raia espanhola.
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