“Esta é a maior Feira do Livro de sempre, a todos os níveis: mais participantes, mais oito pavilhões do que na edição de 2016, e entre chancelas e editoras, temos este ano 602 marcas editoriais participantes, quando no ano passado foram 586″, disse o secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Bruno Pacheco.
Este crescimento traduz-se num aumento da zona ocupada, que “sobe mais meio talhão do Parque”, além dos três talhões ocupados no ano anterior.
É expectativa da APEL que o número de visitantes chegue ao meio milhão de anos anteriores. “No ano passado registaram-se 480 mil visitantes”, disse Bruno Pacheco.
O diretor da Feira do Livro, Pedro Pereira da Silva, salientou que, este ano, “pela primeira vez, a Feira do Livro vai abrir no dia 01 de junho, às 10:00, por ser o dia da criança”, estando previstas várias iniciativas para os mais novos, numa parceria com as Bibliotecas de Lisboa.
Entre as novidades deste ano, destacou a “Cookbook Fair”, uma iniciativa dedicada a celebrar e promover a gastronomia em livro, tanto ao nível dos conteúdos, como dos protagonistas destas obras.
A iniciativa vai decorrer entre os dias 1 e 4 de junho, e conta com sessões de “Show Cooking”, num espaço que inclui uma cozinha profissional, na qual autores vão poder interagir com o público, fazendo a apresentação das receitas publicadas nos seus livros.
Neste âmbito, decorrerão as “Conversas com Sabor”, em que autores de livros de gastronomia e nutrição conversam com o público, e prémios para os melhores livros publicados em 2016, cuja seleção será feita por um júri presidido por Maria de Lurdes Modesto.
Ainda no universo da gastronomia, o diretor da feira anunciou que este ano foi melhorado o espaço de restauração, com a introdução de “novos espaços ‘gourmet’, em particular na área vegetariana, e também, pela primeira vez, do marisco”, com “dez espaços renovados, num total de mais de 40 dedicados à restauração”.
Mais uma vez estará disponível a aplicação móvel gratuita “Feira do Livro de Lisboa”, para Android e iOS, através da qual o utilizador pode aceder ao mapa do recinto, pesquisar a programação, os livros do dia, autores, títulos e a sua disponibilidade, assim como acompanhar em tempo real as atividades e iniciativas do evento.
Ainda no campo das novas tecnologias, a feira vai disponibilizar WI-FI gratuito nas principais praças do recinto e todas as suas atividades poderão ser acompanhadas através das redes sociais Facebook e Instagram.
À semelhança do que aconteceu na edição do ano passado, a Feira irá ser visitada por editores estrangeiros (alemães, franceses e italianos), numa iniciativa do Instituto Camões e respetivas embaixadas portuguesas no estrangeiro e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
A “Hora H”, que permite comprar livros de edição anterior aos 18 meses do preço fixo, com o mínimo de 50% de desconto, volta a acontecer de segunda a quinta-feira, na última hora da Feira — entre as 22:00 e as 23:00 –, a partir de dia 05 de junho.
No ano passado, a “Hora H teve uma adesão de 70% dos participantes e este ano tenderá a aumentar”, disse o secretário-geral.
O orçamento estimado da Feira é de 900 mil euros e a participação da Câmara Municipal de Lisboa foi de 120 mil euros, no âmbito de um protocolo firmado este ano entre a APEL e a autarquia lisboeta, “com a vigência de três anos, que permitirá, com mais tempo e mais calma, programar as edições dos anos seguintes, e que estabelece o subsídio de 120 mil euros, isentos de taxas, como valor indicativo”, disse o presidente.
Os horários e visita são de segunda a quinta-feira, das 12:30 às 23:00, às sextas-feiras, das 12:30 às 00:00, sábados das 11:00 às 00:00, e domingos e feriados, das 11:00 às 23:00.
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